Incêndio em novo hotel Madri: Proteção Passiva Contra Incêndios
Actualizado a fecha: 7 July, 2021
A semana passada, aconteceu um incêndio marcante no Hotel Novo de Madri sem que houvesse que lamentar danos pessoais, mas sim um importante destroço material do que demorará para se recuperar.
Tudo indica que o incêndio se produziu no andar térreo do hotel, onde se encontra a cantina e as cozinhas, permaneceu latente sem dar sinais contido no falso teto, até que encontrou oxigénio numa chaminé de ventilação em um dos cantos do hotel. A fachada do hotel é de muro cortina de vidro, e na esquina e na parte superior, tem se colocado um revestimento de painéis de alumínio de cor branco que chega até a cobertura. Referente aos danos dos quartos, aparentemente, só tem tido que lamentar danos em um dos quartos no último andar, devido a um pequeno incêndio iniciado por combustão de umas cortinas, já que uma das janelas batentes estava aberta.
No que se refere à proteção passiva tem três aspetos que tem nos chamado a atenção neste incêndio:
- A sectorização de passagens de instalações em courettes: Parece evidente que não houve uma correta sectorização de incêndios no andar térreo, já que seja onde for que tenha se originado o fogo, o mesmo tem se discorrido pelo falso teto livremente até encontrar uma saída e oxigénio pela câmara de ventilação em uma dos cantos da fachada. Em muitas ocasiões verificamos que tem se sectorizado com divisórias, portas resistentes ao fogo, mas não existe uma correta sectorização no falso teto sobre tudo em lugares onde tem aberturas por causa da passagens de instalações.
- Uso de Barreiras de fumo EI-60 para edifícios com muro cortina entre setores: Com o fim de que o fogo não passe de uma andar para o outro pela fachada que neste tipo de edifícios são tipo muro cortina, devemos lembrar: não é Resistente ao Fogo, deve-se colocar uma barreira no canto da fachada com uma longitude vertical de um metro que suporte uma hora de resistência ao fogo, isto teria que faze-lo na fachada toda inclusive nas áreas de revestimento de alumínio que também não são resistentes ao fogo. O uso destas barreiras de fumo entre setores, tanto verticais quanto horizontais, é provável que tivesse reduzido o incêndio no andar térreo e tivesse evitado que se queimasse uma cortina de um dos quartos. Desde a entrada em vigor do CTE estas barreiras EI-60 são obrigatórias.
No seguinte gráfico podemos ver como atuam:
En mercor tecresa® levamos muitos anos desenhando e ensaiado este tipo de soluções e o mais usual para esta proteção é o nosso painel Tecbor® de 30 mm ancorado ao canto da laje pela parte inferior ou superior da mesma.